domingo, 30 de novembro de 2014
À sombra da cultura
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Palavras que envolvem - ou uma coleção delas
Então, vamos nós.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
verdadeiro (e amargo) misto de vergonha e angústia
sábado, 13 de setembro de 2014
de biênio em biênio
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Se é que dá pra resistir
domingo, 8 de junho de 2014
Ganhar ou perder?
domingo, 13 de abril de 2014
O assassino que tu és
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
O gosto da infância
Esse é um dos que dificilmente sairão da minha zona de lembrança. Com uma boa frequência, me vem em mente aquela angústia de ser despertado às cinco da manhã por uma mulher que aumentava os gritos a cada minuto que eu insistia em permanecer deitado. Que gosto inigualável tinha aqueles dez minutinhos a mais que minha mãe me dava para ficar na cama. Esse, sempre em contraste com o gosto do banho gelado obrigatório, para um "despertar" que parece não ter chegado até hoje. Na verdade, acredito que a medida em que se intensificavam meus passos, na tentativa de não encontrar os portões do colégio fechados, é que eu acordava de verdade. Quantos passos dei, fosse com chuva ou sol (nunca consegui detectar o pior)... Esse deve ser o preço a se pagar por morar perto da escola. Foi o caminho feito durante onze anos. Soma-se a tudo, aquela bolacha de maizena com café (vício até o dia presente), que faziam o papel de primeira refeição do dia. Todas essas sensações me fazem voltar no tempo por segundos amáveis e indispensáveis. Talvez não seja preciso uma máquina para tal. Não abro mão de saudar esses doces momentos sempre que possível. Não sei se só eu. E você, o que me diz, qual o gosto da sua infância?
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
"Oh! Me desculpe, sou bipolar..."
O mundo está cada vez mais maluco. Isto é um fato! E escrevo "maluco" no bom sentido - sim, ele existe. Vivemos numa correria típica do século atual. Por muitas vezes nossos pés não conseguem acompanhar a rotina que o cotidiano nos impõe. Resultado? A era dos consultórios de psicologia lotados; das frustrações; dos transtornos. Um desses é o TBH (Transtorno Bipolar de Humor), um problema maníaco-depressivo, que se serve como desculpa para muitos cagões por aí. Praticamente qualquer um hoje em dia sofre disso. Ora, altos e baixos, variações no humor todos temos. Felicidade e tristeza se entrelaçam a todo momento e é impossível uma singularidade de qualquer uma. Acordem! Bipolaridade atinge - em seus pontos mais rígidos - 1% da população brasileira. Os portadores vivem num verdadeiro inferno, os familiares e próximos idem. A probabilidade de suicídio é bem maior para estes indivíduos, e estudos apontam que os mesmos podem perder até 9 e 14 anos de vida e produtividade, respectivamente. Você certamente já ouviu alguém se dizer bipolar, e agora está transbordando de pêsames por fulano. Mas, será que tudo não passa de falta de coragem para encarar um tal problema com algo ou alguém? Para assumir os momentos depressivos e pessimistas, os erros cometidos? Sim, tudo foge à vontade de encarar o auto-conhecimento e de combater os pontos fracos. Se tornou mais fofinho e prático dizer "Me desculpe, sou bipolar". Acrescente também uma dose de desejo de ser a vítima e está pronto aquele que vai agir sem nenhuma temperança e se explicar da maneira mais covarde possível. Um possível bipolar pede ajuda. Ou uma certa distância.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Quero sim
2014
Novo ano
Vida nova
Novos anseios
Espero mesmo
Que sejam novos
Espero mesmo
Que sejam menos
Impossíveis
Desta vez
Repitindo
Pra me convencer
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Não quero
Sim
Eu quero
Eu ainda
Quero
...