segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

"Oh! Me desculpe, sou bipolar..."

O mundo está cada vez mais maluco. Isto é um fato! E escrevo "maluco" no bom sentido - sim, ele existe. Vivemos numa correria típica do século atual. Por muitas vezes nossos pés não conseguem acompanhar a rotina que o cotidiano nos impõe. Resultado? A era dos consultórios de psicologia lotados; das frustrações; dos transtornos. Um desses é o TBH (Transtorno Bipolar de Humor), um problema maníaco-depressivo, que se serve como desculpa para muitos cagões por aí. Praticamente qualquer um hoje em dia sofre disso. Ora, altos e baixos, variações no humor todos temos. Felicidade e tristeza se entrelaçam a todo momento e é impossível uma singularidade de qualquer uma. Acordem! Bipolaridade atinge - em seus pontos mais rígidos - 1% da população brasileira. Os portadores vivem num verdadeiro inferno, os familiares e próximos idem. A probabilidade de suicídio é bem maior para estes indivíduos, e estudos apontam que os mesmos podem perder até 9 e 14 anos de vida e produtividade, respectivamente. Você certamente já ouviu alguém se dizer bipolar, e agora está transbordando de pêsames por fulano. Mas, será que tudo não passa de falta de coragem para encarar um tal problema com algo ou alguém? Para assumir os momentos depressivos e pessimistas, os erros cometidos? Sim, tudo foge à vontade de encarar o auto-conhecimento e de combater os pontos fracos. Se tornou mais fofinho e prático dizer "Me desculpe, sou bipolar". Acrescente também uma dose de desejo de ser a vítima e está pronto aquele que vai agir sem nenhuma temperança e se explicar da maneira mais covarde possível. Um possível bipolar pede ajuda. Ou uma certa distância.

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